Você não me entendeu ou não quis me ouvir, muitas vezes eu quis falar, mas não sabia se era a coisa certa a fazer. Corro o risco do ser e do não ser, corro o risco de ter feito a coisa errada, mas quem sabe? Pode ser que seja a certa. Muitas vezes me confundiu quando eu precisava de respostas certeiras, outras tornou as respostas encontradas em confusões sem fim. E esse ir e vir, esse ser e não ser, esse querer e não querer, essa confusão ja está me deixando maluca. Preciso ir, sem pressa para voltar, sem destino, sem sequer com alguma direção. Não vou mentir, talvez eu não volte nunca mais. Seus braços quentes ficarão na memória, as palavras ditas, os atos, todos estão sendo levados embora comigo. Sem um sim, sem um não e sem a certeza de um talvez. Não consigo ser sua parcialmente, ou sou totalmente ou simplesmente não sou e no momento, perdoe-me, fisicamente só pertenço a mim. Um dia pertencerei a alguém e se for você amém, mas caso não seja, não me culpe, Deus sabe o que faz e porque faz. E mais uma vez, acaba o que nem começou, com o intiuto de algum dia começar, mas sem a certeza de um recomeço.


Ainda assim as amo.